A 23ª edição da Superliga masculina e feminina de vôlei terá início na próxima quarta-feira (26.10) e, nesta segunda (24.10), representantes das 24 equipes participantes, sendo 12 de cada naipe, se reuniram em São Paulo (SP) para a festa de lançamento da competição. A temporada 2016/2017 terá o início no dia 26 de outubro, com o jogo entre o JF Vôlei (MG) e Vôlei Brasil Kirin (SP). Os atuais campeões da Superliga são o Rexona-Sesc (RJ), no feminino, e o Sada Cruzeiro (MG), no masculino.
O Paraná terá dois representantes na Superliga masculina: M.V.Selmer/Compagás/Caramuru/Castro (PR), que assegurou a vaga através do título conquistado na Superliga B, e Copel Telecom Maringá Vôlei (PR). Sada Cruzeiro Vôlei (MG), Brasil Kirin (SP), Funvic Taubaté (SP), Sesi-SP, Montes Claros Vôlei (MG), Bento Vôlei (RS), Minas Tênis Clube (MG), Lebes/Gedore/Canoas (RS), JF Vôlei (MG) e São Bernardo Vôlei (SP) também estão na disputa.
Além de Wallace, outros nove dos 12 jogadores que estiveram na campanha do ouro olímpico em 2016. Apenas os ponteiros Lipe e Maurício Borges estão no exterior, no voleibol turco. Outro ponto positivo desta edição fica por conta do repatriamento do levantador Bruninho e do central Lucão, que estavam na Itália, e retornam a Superliga para defender a equipe do Sesi-SP, além do oposto Renan, que está no JF Vôlei.
Assim como no masculino, o feminino contará com 12 equipes: Rexona-Sesc (RJ), Dentil/Praia Clube (MG), Camponesa/Minas (MG), Vôlei Nestlé (SP), Terracap/BRB/Brasília Vôlei (DF), Rio do Sul (SC), Sesi-SP, Pinheiros (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), Concilig/Finch/Vôlei Bauru (SP), Renata Valinhos/Country (SP) e Fluminense (RJ), que volta à elite do voleibol brasileiro depois de ficar com o título da seletiva para a Superliga.
O campeonato terá cinco brasileiras que estiveram nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O Vôlei Nestlé contará com a levantadora Dani Lins, o Rexona-Sesc terá no elenco a ponteira Gabi e a central Juciely, o Camponesa/Minas manteve a líbero Léia e o Dentil/Praia Clube contratou como principal reforço para temporada a central Fabiana que estava no Sesi-SP.
Um total de nove campeãs olímpicas está espalhado pelas equipes da Superliga. O Vôlei Nestlé tem as levantadoras Dani Lins e Carol Albuquerque e a atacante Tandara, o Rexona-Sesc conta com a líbero Fabi, a oposta/ponteira Mari foi repatriada pelo Concilig/Finch/Vôlei Bauru, a dupla de centrais titular nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008, Fabiana e Walewska, defendem o Dentil/Praia Clube, a ponteira Sassá leva experiência para o novato Fluminense e a também ponteira Paula Pequeno segue como o principal nome do Terracap/BRB/Brasília Vôlei.
Estrangeiros em ação
O campeonato contará com grandes estrelas do vôlei internacional. No masculino, o torneio masculino conta com cinco – quatro cubanos e um argentino. O Sada Cruzeiro tem dois em seu elenco: o central Simón, que chegou ao time mineiro nesta temporada, e o ponteiro Leal, que ainda está em processo de naturalização para se tornar brasileiro. O central Mesa defenderá o Funvic Taubaté, e o oposto Bisset será atração no jovem time do Minas Tênis Clube. No JF Vôlei está o líbero argentino, Juan Mendez, filho do técnico do time cruzeiro, Marcelo Mendez.
Entre as estrangeiras algumas novidades e nomes conhecidos dos torcedores. O Rexona-Sesc se reforçou com a ponteira holandesa Anne Buijs. O Vôlei Nestlé contratou as sérvias Tijana Malesevic, medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, e Ana Bjelica. O Genter Vôlei Bauru trouxe as dominicanas Prisila Rivera, ponteira, e Brenda Castillo, líbero. O Pinheiros se reforçou de duas argentinas olímpicas, a central Mimi Sosa e a ponteira Tanya Acosta. Já o Rio do Sul renovou com a também argentina Tatiana Rizzo, e o Dentil/Praia Clube manteve no elenco a oposta cubana Ramirez e a ponteira norte-americana Alix, que brilharam na temporada passada.
Fonte: Confederação Paranaense de Voleibol (CBV)