O principal foco está dentro de quadra, nos jogadores que representam o país e dão espetáculo a cada defesa, ataque, saque e vibração. Mas, em volta da atração principal, há uma série de fatores que ajuda para que o evento seja cada vez melhor e mais bonito. Neste final de semana, em Belo Horizonte (MG), a seleção brasileira masculina de vôlei ganhou os dois jogos da Sérvia e a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) aumentou ainda mais o uso da tecnologia, inclusive bem pertinho da quadra.
As placas, que antes eram de espuma coberta com lonas, agora são de led. As luzes dão um brilho especial ao jogo e os patrocinadores aparecem de forma ainda mais atrativa. Outro ponto bastante tecnológico presente nas partidas de vôlei da seleção é o sistema de desafio. O que está sendo utilizado nas etapas da Liga Mundial é o inglês Hawk-Eye, já conhecido no tênis. O sistema tem como objetivo ajudar o árbitro a decidir pela opção correta em lances duvidosos.
“Esse sistema visa ajudar as decisões dos árbitros nas partidas de voleibol. Temos uma grande quantidade de câmeras que conseguem captar com precisão os lances da partida. Essa é uma ferramenta muito importante para o esporte. Somos uma empresa que busca sempre evoluir e esperamos melhorar cada vez mais o sistema”, disse Kit Stormant, funcionário da empresa Hawk-Eye Innovations.
Depois de utilizado no Mundial de Judô e em alguns outros esportes, as placas de led chegaram ao vôlei pela primeira vez. O software vem da Holanda e quatro pessoas estão envolvidas na operação. “Recebo um vídeo com as marcas dos clientes e transformo no layout para o painel e todo o controle é feito por computadores”, explicou Marcos Antônio Lemos, que trabalha com painéis há 12 anos.
Além disso, a TV Globo, que tem os direitos da transmissão, também contribui e acrescenta tecnologia ao vôlei. Com equipamento de última geração, a emissora transmite para todo o país e para o exterior todos os detalhes da quadra e das arquibancadas com alto nível de qualidade.
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Fonte: CBV