Encontrar bons lugares para ficar é um dos desafios das equipes que disputam torneios esportivos. A grande maioria dos clubes não tem estrutura para pagar hotéis para os atletas, já que não contam com patrocínios. Porém, praticamente todos os torneios, como é o caso da taça Paraná, contam com alojamento, locais cedidos por universidades e centros esportivos onde ficam vários atletas em quartos comuns.
A atleta Mônica Seidel, 13 anos, do colégio Martin Luther, de Estrela (RS), está com as colegas no alojamento do ginásio Tarumã. “A estrutura é boa. Não temos do que reclamar. Eu prefiro ficar em alojamento, porque a união entre as jogadoras fica mais forte”, conta. Além disso, ela cita outras vantagens como a proximidade do alojamento e das quadras, o que diminui o tempo de deslocamento. O time de Estrela viajou 12 horas para chegar a Curitiba.
Os três times da Associação Vilhenense de Voleibol, de Vilhena (RO), estão hospedados numa casa em Curitiba. São 33 pessoas entre atletas e comissão técnica, das categorias mirim feminino, infantil e infanto masculinos. De acordo com Cláudio Márcio Borges, treinador do infantil, a casa é da tia de um dos atletas. “Preferimos ficar na casa, pela questão dos custos. A gente tem um gasto alto para participar desse campeonato que é de alto nível. Todos são acostumados com alojamentos, então não é problema ficarmos em pouco espaço”, enfatiza. O time de Rondônia fez um trecho de ônibus de Vilhena até Cuiabá, em 12 horas, e de lá veio de avião até Curitiba, com mais cinco horas de viagem.
Já as equipes do Flamengo (RJ), por exemplo, estão todas concentradas em um hotel de Curitiba. Com mais estrutura, os atletas conseguem descansar melhor para os jogos. Já os times da capital paranaense não têm a preocupação de arranjar lugar, já que os jogadores ficam nas próprias casas, reunindo-se somente antes das partidas.
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