Por assessoria, em Curitiba (PR)
A paranaense Vanessa Redes foi convocada no último sábado (24), pela World ParaVolley (WPV), para integrar à equipe de arbitragem dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Ao todo, 18 oficiais, dos cinco continentes, estarão presentes na competição que será disputada entre 24 de agosto e 5 de setembro, no Japão.
Árbitra desde 2009, Vanessa participou de grandes eventos internacionais de voleibol. Para Pan American Games (Canadá, 2015), Youth Para Pan American Games (Brasil, 2017), Zonal Championship (Canadá, 2017), Final Qualifier Worlds Championship (Coreia do Sul, 2018), Women’s Super 6 /Gold Medal Match (Japão, 2019) e agora viverá a emoção de uma Paralímpiada.
“Cada conquista tem sido a realização de um sonho que venho trabalhando e me dedicando há muitos anos. Essa convocação, em especial, foi extremamente inesperada. Sou a mais nova no Brasil e não esperava por isso tão logo. Receber a convocação foi uma alegria imensurável. É ter a absoluta certeza que estou sendo valorizada e respeitada pelo meu trabalho, pela minha dedicação em cada torneio e em tudo que tenho feito”, disse Vanessa.
Com mais experiência na bagagem, no dia 21 de agosto Vanessa embarca pela segunda vez para a Terra do Sol Nascente. Em 2019, participou do Super 6 Feminino (evento teste para os Jogos Paralímpicos Tokyo2020), o que a preparou ainda mais para a competição deste ano. “Tive a oportunidade de trabalhar com os juízes de linha e apontadores que estarão atuando nos jogos esse ano. Lá, também, foi a primeira competição que foi incluída a súmula eletrônica e o sistema de tablets tudo visando a preparação para paralímpiada. Me sinto ‘sortuda’ nesse quesito, pois já tive a oportunidade de trabalhar com o equipamento que requer um pouco de prática para se acostumar”, contou.
Segundo a paranaense, mesmo com todo preparo, representar o Paraná e o Brasil é uma tarefa bem difícil, mas dedicação para honrar o convite e a história da arbitragem brasileira será grande. “O Brasil é uma das melhores escolas de arbitragem do mundo e carregar esse peso não é fácil. Lá temos quer ser ótimos e manter a tradição de bons árbitros brasileiros. Com certeza, para mim nada disso existiria sem o apoio do meu Diretor de árbitros da CBVD, Sergio de Godoy, e todos os colegas da CBVD, pois com eles cresci e evolui muito”.