De Barueri (SP), Josi Schmidt
A equipe paranaense da BRH-Sulflex/Clube Curitibano sentiu a pressão de jogar fora de casa e foi superada pelo Hinode/Barueri (SP) na decisão da Superliga B feminina 2017. O jogo da final aconteceu nesta segunda-feira (10.04), no ginásio José Correa, em Barueri (SP). A partida, que encerrou em 3 sets a 0 (25/10, 25/11 e 25/20) após 1h09 de jogo, deu ao time paulista a vaga para a disputar a Superliga A 2017/2018.
O técnico paranaense, Jorge Edson, fez uma breve avaliação sobre a campanha da equipe e a visibilidade que o time deu ao Estado com o retorno ao voleibol brasileiro. “Foi bastante rápido. Um torneio curto. O vôlei do Paraná tem valores e estrutura para isso é um Estado que merece muito mais, não apenas se contentar com esta competição. Foi uma grande experiência e temos que continuar, perseverar e ainda este ano buscar a nossa chance de tentar chegar na elite”, afirmou.
Para a central e capitã do time, Valeska, a equipe tem grande potencial, demonstrado ao longo da competição, porém sentiu a pressão ao participar de uma grande decisão. “Entre o convite para participar, montar a equipe e chegar até aqui foi praticamente três meses. É uma meninada que tem qualidade, tem potencial, mas falta um pouco de jogo ainda e maturidade que foi o que faltou para a gente nesse decisão. Voleibol nós temos. Mostramos isso nas quartas de final, mas infelizmente aqui hoje sentimos muito a pressão com a torcida e a emoção de estar em uma final de um campeonato grandioso como este. Não conseguimos realmente apresentar um voleibol de alto nível. Mas estou muito orgulhosa e dou parabéns para essa garotada e nós temos chance de buscar essa vaga na Taça Ouro se tivermos esse foco do início ao fim”, declarou.
A diretora técnica do time, Gisele Miró, comentou sobre o projeto do Clube Curitibano e o futuro da equipe. “Foi muito bacana, a Cris e eu acreditamos no time. As meninas foram rendendo cada vez mais durante a competição e conseguindo chegar a final que quase ninguém esperava. Para Curitiba e o estado do Paraná, acredito que foi um belo resultado e ficamos com um gostinho de quero mais, então podem ficar espertos que a gente vai voltar.”
De acordo com a assessora técnica do Curitibano, Cristina Pirv, vivenciar uma decisão de Superliga B proporcionou um grande aprendizado ao time. “Valeu muito a experiência. Saímos daqui com a cabeça erguida, mesmo não tendo jogado o vôlei que sabemos jogar. Acho que entramos com um pouco de medo, sem acreditar em nossas possibilidades e quando a gente entra assim não dá certo. Nesses momentos tem que ter confiança. Mas todos que participaram desse projeto estão de parabéns e com certeza vamos continuar. Inclusive os patrocinadores que puderam acompanhar o jogo estão muito satisfeitos e animados para o próximo ano. Todos que acreditaram em nós nos deram força para fazer esse trabalho maravilhoso. Óbvio que queria ter ganho, mas estou muito feliz com tudo que realizamos”, finalizou Pirv.
O jogo
Com a presença de um público de 5 mil pessoas a BRH-Sulflex/Clube Curitibano não conseguiu mostrar jogadas eficientes e deixou a equipe da casa abrir quatro pontos. Comandadas pelo técnico José Roberto Guimarães, o Hinode/Barueri não encontrou resistência ao longo do set e chegou a marcar 16/6 e sem dificuldades comandou o set.
No segundo set as curitibanas voltaram com mais firmeza e pela primeira vez abriram uma vantagem de três pontos logo no início. Até a metade do set o placar se manteve aproximado, porém o time paulista aumentou a diferença com uma sequência de acertos precisos e encerrou o período.
O bloqueio eficiente das paulistas colocou a equipe mais uma vez com uma vantagem de cinco pontos logo no início do terceiro set. A BRH-Sulflex/Clube Curitibano reagiu e exibiu acertos encostando no placar, diminuindo a diferença para dois pontos, mas acabou sendo superada no contra-ataque do Barueri.
A campanha da equipe paranaense teve uma guinada na fase de playoffs. Nas quartas de final a BRH-Sulflex/Clube Curitibano venceu os dois jogos contra a equipe do ADC Bradesco (SP), por 3 a 1 e depois 3 a 2. Já nas semifinais, mais duas vitórias por 3 a 0 e 3 a 2 contra a Abel/Havan/Brusque (SC) colocaram as curitibanas na decisão.
A equipe ainda terá mais uma chance de buscar uma vaga na elite do voleibol brasileiro participando da Taça Ouro que vai acontecer no início do segundo semestre.
Confira abaixo a campanha do BRH-Sulflex/Clube Curitibano na Superliga B feminina 2017:
Primeira fase
Sábado (21.01)
18h – BRH-Sulflex/Clube Curitibano 2 x 3 Abel/Havan/Brusque (SC) (27/29, 23/25, 25/21, 25/22 e 11/15)Sexta-feira (27.01)
20h15 – ACV/Unochapecó/Orbenk (SC) 3 x 2 BRH-Sulflex/Clube Curitibano (25/16, 19/25, 20/25, 25/16 e 15/11)
Sábado (11.02)
18h – São José dos Pinhais 3 x 0 BRH-Sulflex/Clube Curitibano (25/22, 25/22 e 26/24)
Sexta-feira (17.02)
20h30 – São Bernardo (SP) 3 x 2 BRH-Sulflex/Clube Curitibano (25/15, 25/19, 14/25, 21/25 e 15/9)
Quarta-feira (22.02)
20h – BRH-Sulflex/Clube Curitibano 0 x 3 ADC Bradesco (SP) (23/25, 19/25 e 23/25)
Sábado (04.03)
18h – Hinode/Barueri (SP) 3 x 1 BRH-Sulflex/Clube Curitibano (25/21, 27/25, 17/25 e 25/13)
Playoffs / Quartas de final
Domingo (12.03)
17h – BRH-Sulflex/Clube Curitibano 3 x 1 ADC Bradesco (18/25, 26/24,25/23 e 25/20)
Sábado (18.03)
15h – BRH-Sulflex/Clube Curitibano 3 x 2 ADC Bradesco (18/25, 25/19, 25/20, 20/25 e 18/16)
Playoffs / Semifinais
Domingo (26.03)
15h – BRH-Sulflex/Clube Curitibano 3 x 0 Abel/Havan/Brusque (SC) (25/19, 25/16 e 25/16)
Sábado (01.04)
20h – BRH-Sulflex/Clube Curitibano 3 x 2 Abel/Havan/Brusque (SC) (25/20, 25/22, 17/25, 22/25 e 15/12)
Final
20h – Hinode/Barueri (SP) 3 x 0 BRH-Sulflex/Clube Curitibano (25/10, 25/11 e 25/20)
Assessoria de imprensa FPV
[email protected]
www.facebook.com/voleiparana
www.flickr.com/voleiparana