Emoção, ansiedade e nervosismo são sentimentos recorrentes aos pais que acompanham os filhos na Taça Paraná de Voleibol. Passar horas viajando e faltar ao trabalho, por exemplo, faz parte do repertório de quem acompanha os filhos nos jogos. Isso tudo pelo amor aos pequenos e ao esporte.
A família de Jocelaine Michelin, mãe de atleta, está toda envolvida com o campeonato. Ela e o marido Fernando estão acompanhando as gêmeas Letícia e Verônica, ambas com 12 anos, e a filha mais velha, Fernanda, de 15 anos. Eles já fazem isso há aproximadamente cinco anos. As meninas jogam pelo Recreio da Juventude, de Caxias do Sul (RS) e todos os pais que acompanharam o grupo acabaram sendo “adotados” pelo restante da turma, formando uma grande família unida pelo voleibol. “Eu mal olho quando elas estão em quadras. É muita adrenalina, é emocionante demais. Tudo o que elas estão vivendo, a gente vive junto”, admite Joceleine.
Jaciane Formaio também está acompanhando o grupo de Caxias do Sul. Mãe da Fernanda, que também faz parte do time, essa é a primeira vez que ela vê a filha ir jogar tão longe de casa. “Por ser professora de educação física eu sempre incentivei ela a fazer atividades e como ela já gostava, acabou se interessando por esportes. Essa vivência ela vai levar para o resto da vida”, explica Jaciane.
Amarildo Matos de Assis e Rafael de Souza, pai e tio, respectivamente, de João Vitor de 13 anos, acompanham o garoto nos treinos e jogos. Onde for preciso estar, ambos de mobilizam para conseguir levá-lo. O garoto foi descoberto no antigo colégio por um olheiro e hoje joga no Santa Mônica. “Criança que pratica esporte sai da negatividade, não fica exposta a coisas ruins da rua. E isso que hoje é uma brincadeira pode ficar sério e virar futuro”, diz Amarildo.
Amanda Abrahão Rodrigues, mãe de Natã de 13 anos, acredita que o filho começou a jogar vôlei por influência do irmão mais velho, que também pratica o esporte. Sempre que Natã vai jogar, mãe, pai e irmãos tentam prestigiá-lo, mesmo que o caçula tenha que faltar aula para repor depois. “Temos que organizar os horários da família, o trânsito, às vezes, prende a gente. Tem que estar toda hora levando ele de um lado ao outro para os treinos, mas tudo isso é gratificante. Tenho orgulho de vê-lo em quadra”, finaliza Amanda.
Timbó, Santa Catarina, é de onde veio Andrea Bell Marson e sua filha Débora para acompanharem alguns jogos do jovem Davi Bell, de 13 anos, jogador do Evep. Andrea conta que sempre fica nervosa e grita muito quando o filho está em quadra. Ela sempre incentivou Davi a jogar vôlei, tanto que ela até o mudou de colégio para que ele pudesse ter contato com o esporte. “Ele estudava em um colégio que não tinha time e nada, aí mudamos ele para o que ele está agora, pois ele só poderia competir oficialmente com o time de lá estando matriculado. Ele sempre gostou de vôlei e eu sempre vou incentivá-lo a jogar porque é o que ele gosta”, conta Andrea.
A Taça Paraná de Voleibol reúne atletas de vários estados e alguns viajaram por muitas horas para estar na competição. Alguns pais que acompanham os filhos nos jogos e campeonatos acabam deixando muitas coisas para trás para conseguir ajudá-los a realizar o sonho de estar em quadra. O apoio da família é essencial e é por isso que a mãe e o pai de um jogador acabam virando a mãe e o pai de todos eles.
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