Oito equipes estarão na disputa da Superliga B 2013, sendo quatro em cada grupo. No A estão Climed/Atibaia (SP), Aprov/Unoesc/PMC (SC), Alfa Monte Cristo (GO) e Brasil (RJ). E, no B, estão dois times de São Paulo, São Caetano e São José dos Campos, um de Minas Gerais, Olympico/Mart Minas/Uptime, e um do Paraná, o Foz. A segunda edição do campeonato que dá ao campeão uma vaga na Superliga A terá início na próxima SEXTA-FEIRA (18.01), e será disputado em sistema de grand prix.
O Foz representa o estado do Paraná na Superliga B e mandará seus jogos no Ginásio de Esportes Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu. O time já esteve na Superliga A uma vez, na edição 2007/2008, e contará, em 2013, com três jogadores que fizeram parte do elenco na época: os centrais Bambu e Kibe e o ponta Mané. Oito atletas foram contratados para colaborar com o grupo que tem média de idade de 25 anos.
Um dos destaques do time comandado pelo técnico Marcos Vinícius Dias Antunes, fica por conta do jovem ponteiro Aldren, um dos mais novos da equipe, que já jogou pela seleção brasileira infanto juvenil. O treinador, mais conhecido como Marcão, espera que o Foz tenha um bom rendimento na competição para que o projeto cresça cada vez mais.
“Nosso objetivo inicial é ir bem dentro do nosso grupo. É claro que queremos ser campeões, ninguém entra em quadra para perder, mas nosso projeto é de longo prazo, queremos que ele prossiga de forma gradativa e cada vez mais profissional. Sabemos das dificuldades que vamos enfrentar, mas será um excelente desafio para nossa equipe”, disse Marcão.
Entre os times paulistas, está o São Caetano. Uma das mais tradicionais equipes do vôlei brasileiro, o time masculino da cidade estará na Superliga B pela primeira vez. Comandado pelo técnico Márcio Marques, que já trabalha com o vôlei de São Caetano desde 1994, o time é formado por atletas jovens e, entre os destaques, estão os levantadores Figueiredo e o central/oposto Leandro, de 2,17m.
O time, que receberá os jogos no ginásio Professor Milton Feijão, ainda conta com dois novos jogadores após a disputa do Campeonato Paulista e dos Jogos Abertos do Interior, em 2012. Segundo o técnico Marcinho, essa será uma boa chance dos jovens atletas mostrarem seu valor.
“Chegaram dois reforços, os ponteiros Baiano e Danilo, com o objetivo de deixar o time, que é bem jovem, um pouco mais experiente. A Superliga B é uma grande vitrine para esses jogadores e o que esperamos é que todos demonstrem muita vontade. É uma grande oportunidade de entrada no mercado e eles estão conscientes disso”, disse Márcio Marques.
A outra equipe paulista é o São José dos Campos (SP), que chega para a disputa da Superliga masculina B de 2013 credenciado após ser campeão da Liga Nacional de 2012. O técnico Reinaldo Bacilieri conta com um grupo semelhante ao que esteve na disputa da Liga, porém reforçado e, por isso, espera melhorar ainda mais o resultado.
Para isso, chegaram experientes jogadores como o central Rodolpho, que foi vice-campeão mundial com a seleção juvenil e que passou por importantes clubes, como o atual campeão da Superliga principal, o Sada Cruzeiro, e o ponteiro Dênis Cabral, que estará na segunda temporada pelo time de São José dos Campos. O time, que jogará no Tênis Clube, busca a classificação para o principal campeonato do vôlei brasileiro.
“O objetivo inicial é obter a classificação para as semifinais e, depois, vamos em busca da vaga na Superliga principal, que é concedida apenas ao campeão da competição. Mantivemos a base da equipe campeã da Liga Nacional em 2012 e contratamos alguns jogadores experientes como o central Rodolpho e o ponteiro Dênis”, disse Reinaldo Bacilieri.
O Olympico/Mart Minas/Up Time faz sua estreia na Superliga B com a base da seleção juvenil masculina, reforçada de dois jogadores adultos: o oposto Alemão, ex- Sada Cruzeiro (MG), e o central Silêncio, ex- Montes Claros (MG).
Liderados pelo treinador Leandro Dutra, assistente técnico da seleção masculina juvenil, o time mineiro visa dar uma maior experiência e visibilidade para uma jovem e talentosa equipe.
“Temos a melhor expectativa possível para a Superliga B. Queremos dar visibilidade e ritmo de jogo para esses jovens jogadores. Essa continuidade é muito importante para esses talentos, ainda mais em um ano no qual acontecerão os campeonatos mundiais de base.”
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