A ex -jogadora, Jaqueline Silva, medalhista de ouro no vôlei de praia nas Olimpíadas de Atlanta em 1996, está no Ginásio do Tarumã desde a manhã desta quarta-feira (31) para conhecer um pouco mais da Taça Paraná. A ex-atleta e hoje membro da Confederação Brasileira de Voleibol destacou que o intercambio de conhecimentos entre atletas e técnicos é o mais importante do torneio e muito bom para o crescimento do esporte.
Para Jaqueline, o jogador tem que estar sempre em atividade, e a Taça Paraná agrega uma experiência muito boa para todos os atletas. “O atleta tem que jogar, é muito bom disputar competições de alto nível porque traz muito conhecimento e bagagem para o futuro”, diz.
Jaqueline também comentou que a presença dela no ginásio e do ex-jogador Giovanni Gávio, que acompanhou uma partida de sua filha nesta manhã, serve de estímulo para os jogadores. “O voleibol brasileiro é bem sucedido por causa da presença de ex-atletas, ídolos do esporte no país trabalhando nos bastidores, essa presença só ajuda ainda mais o vôlei brasileiro a crescer”, completou.
Ela ainda falou sobre a conjuntura atual do voleibol brasileiro e disse que existe nos bastidores uma preocupação para que o vôlei nacional não atinja o ápice e que competições de base servem para auxiliar no amadurecimento e crescimento do atleta. “Tem muito burburinho rolando sobre o Brasil ter chego ou não ao ápice no voleibol. Vejo os torneios de base importantes para rejuvenescer o esporte, e faz o atleta crescer psicologicamente e como pessoa. É fácil encontrar bons jogadores, mas com o nível do voleibol mundial precisamos ter atletas que além de um bom passe e ataque necessita ter uma boa condição psicológica para atuar”, afirmou.
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