A Federação Paranaense de Voleibol é uma entidade mantida com os recursos oriundos dos seus filiados, não recebe verba pública para sua manutenção, tem em dia todas as certidões negativas, não possui dívidas e tampouco passou por momentos delicados de falta de recursos para honrar seus compromissos.
Em reportagens, a FPV foi citada como entidade que premia aliados políticos do presidente da entidade, Neuri Barbieri, que assumiu em fevereiro a Superintendência Geral da Confederação Brasileira de Voleibol. Reportagens azedas, ácidas, que nunca sequer chegaram perto da realidade do voleibol de verdade, aquele que se pratica nos clubes, nas escolas, nos projetos sociais. O voleibol não compreende apenas um seleto grupo de excelentes jogadores estampando a vitoriosa parceria com um banco público. O voleibol não compreende apenas uma das melhores competições nacionais do planeta, com canais divulgando notícia, transmitindo jogos, apaixonando uma torcida fiel.
O voleibol paranaense é o reflexo do voleibol de todos os outros estados. Aquele que clama por um espaço na mídia para divulgar nossos campeonatos. É o mesmo voleibol que é feito por técnicos obstinados, técnicos que sempre representam uma entidade perante à FPV.
As alegações das reportagens sobre o favorecimento de membros da comissão eleitoral com bolsas concedidas pelo Governo do Estado do Paraná só poderiam ter sido feitas por quem desconhece o voleibol paranaense. Na eleição no início de 2012, o presidente Neuri Barbieri nomeou três membros, um da diretoria em vigência na época, Jandrey Vicentin, e dois técnicos conceituados, Valdemar Umbelino da Silva, maior vencedor do Estado, e Juliano Trindade, técnico de Cianorte.
Independentes, os três comandaram o processo eleitoral justamente para isentar o presidente de decisões que poderiam ser contestadas. Aliás, a única decisão que a comissão teve foi permitir que o processo chegasse à Assembleia Geral e todo corpo de filiados da FPV.
Quando reportagens citaram o técnico Claudemiro Vieira dos Santos como membro da comissão eleitoral, não souberam distinguir Claudemiro de Juliano, pois o técnico de Marechal Cândido Rondon não participou da comissão eleitoral. Foi escolhido como bolsista por ter sido campeão estadual, técnico da seleção paranaense em 2011, ano que foi referência para a escolha das bolsas no projeto.
Alguém contestar a bolsa ao técnico Valdemar Umbelino da Silva é desconhecer completamente o voleibol paranaense. Maior vencedor da modalidade no Estado, o professor Dema é uma unanimidade, um exemplo e uma referência. Tanto que em 2011 foi campeão brasileiro escolar, campeão estadual em diversas categorias, fato que determinou sua escolha.
O técnico Fábio de Almeida, citado na reportagem por receber uma bolsa como sendo Diretor Técnico da FPV, foi indicado para receber em 2013 pelos resultados obtidos em 2012. E foi convidado a assumir a Direção Técnica somente depois, em meados de 2013.
O técnico Robson Xavier, bolsista do vôlei de praia, é um dos maiores incentivadores da modalidade no Paraná e também respeitado no Brasil. Foi escolhido como diretor de vôlei de praia em 2013, justamente para aproveitar que seu projeto em Maringá, considerado exemplo, servisse para desenvolver o vôlei de praia no Paraná. Isso já rendeu ao Estado diversas conquistas.
Os técnicos escolhidos receberam as bolsas por méritos e conquistas, e não por ter votado ou não no presidente. Aliás, a eleição foi com voto secreto, apesar que o resultado de 14 a 03 pudesse prever os prováveis votos na chapa vencedora.
Os críticos da Federação Paranaense de Voleibol, na maioria pessoas acomodadas, pensam que amor ao vôlei é o bastante para mudar um cenário que consideram estagnado. Amar o vôlei não é isso. Amar o vôlei é propiciar realizar 689 jogos em um ano, é estar entre as cinco melhores seleções estaduais, é ter a melhor cobertura de imprensa dentre as federações do Brasil, é criar mecanismos como a FPVTV que possibilitam mostrar o nosso voleibol para o mundo.
Aos críticos, faz-se saber que a Federação Paranaense de Voleibol foi escolhida entre os presidentes das federações de todo Brasil como a melhor nos índices da CBV, que avalia a quantidade de jogos promovidos, atletas registrados, clubes praticantes, árbitros promovidos, resultado dos campeonatos brasileiros de seleções.
Quanto à transparência, a FPV jamais negou acesso a informação aos seus filiados. Todas as receitas e despesas estão contabilizadas. Frisa-se que uma das poucas entidades de administração esportiva que detém todas as certidões negativas de débito.
Para quem acompanha o voleibol no seu dia a dia, sabe que todas as decisões foram legítimas, corretas e justas. Só quem vive fora do contexto faria uma ligação à outra. O voleibol paranaense não é feito de dirigentes, cartolas, presidentes de clubes, como é o futebol, como é o voleibol nacional. Aqui, as decisões são dos nossos técnicos, daquele que “roda o braço”, daquele que coloca o colchão no chão do alojamento para dormir. O voleibol paranaense é feito de árbitros que ganham simples 30 reais por partida apitada. O voleibol paranaense é feito por atletas que vendem bombom para custear as despesas da sua equipe, pelos pais que investem no sonho de um dia seu filho ser um campeão olímpico. Esse é o nosso voleibol, e a estes é que a Federação Paranaense deve satisfação e respeito.
Ademais, a Federação Paranaense de Voleibol sempre prezou por um ideal: fazer voleibol. Esse isto nós temos feito.
Federação Paranaense de Voleibol