Por assessoria FPV
Em 2008, a Seleção Paranaense Infanto Juvenil disputava um campeonato da Divisão Especial Infanto Juvenil representando o estado do Paraná na cidade de Patos de Minas, em Minas Gerais, sendo os últimos campeões da modalidade. O time era composto por: técnico Magrão, assistente técnico Bonato, e os jogadores Gustavo, Marcão, Pedro, Eduardinho, Eduardo, Lucas Loh, Jonas, Gabriel, Augusto, Aldren, Kachel e Zanata.
A Federação Paranaense de Vôlei (FPV) conversou com três ex-integrantes do time campeão. Até hoje, Guilherme Kachel, Augusto Santos e Marcos Belitzki concordam sobre um ponto marcante naquela partida: “Foi um momento inesquecível e a realização de um sonho”.
Guilherme Kachel era líbero no time, e comentou que esse campeonato acabou sendo muito importante para a sua carreira profissional. “Todos começando com grandes sonhos, e graças a esse campeonato eu e alguns colegas conseguimos ser convocados para seleção brasileira”, conta. Já Marcos Belitzki, antigo central do time, alega que ter vivenciado aquele momento foi muito marcante em sua vida. “Tenho muito orgulho de ter feito parte dessa geração, não só pelo título conquistado, mas pelas amizades que carrego até hoje e pelas histórias que vivemos durante todo o campeonato”, fala Marcos.
Quanto a rotina de treinamento, eram feitos 2 treinos diários, de 2 a 3 horas, para que o time criasse o entrosamento necessário para o jogo fluir dentro de quadra. Augusto Santos, o levantador do time, comenta que ele treinava todos os dias com o time, já que possuía uma rotina extra. “Além dos treinos da minha categoria, eu ficava no clube jogando vôlei de praia e quase sempre ficava batendo bola nas quadras vazias para aperfeiçoar meus fundamentos”, relembra Augusto.
Sobre a nova geração de jogadores, a FPV perguntou para os três ex-atletas sobre quais mensagens eles gostariam de passar para os futuros atletas que vão representar o esporte nacional um dia:
“Hoje em dia eles precisam estar 100% focados no objetivo de jogar em alto nível. Há 16 anos atrás não usavamos celular e redes sociais, passamos o dia inteiro treinando no clube ou batendo bola, era a nossa diversão e compromisso. Hoje em dia, na era digital, se o atleta não for totalmente focado naquilo que ele quer, em abrir mãos de sacrifícios que o levará ao alto rendimento, ficará muito difícil. As distrações são muitas e, apenas os que se dedicarem muito e tiverem foco é que chegarão lá.”- Guilherme Kachel.
“Se realmente desejam ser atletas profissionais de vôlei, então se dediquem ao máximo. Eu vi algumas pessoas que tinham o “dom” seguirem adiante, mas a grande maioria que seguiu foi devido ao fruto de muita dedicação e treino, sejam fominhas por vôlei, quanto mais tempo no ginásio e mais tempo em contato com a bola, mais à frente dos outros vocês estarão.”- Augusto Santos.
“Que se dediquem sempre ao máximo e principalmente tenham muita disciplina, não só nos treinos, mas em tudo que fazem, dentro e fora de quadra, pois isso os moldará para o resto da vida. E mesmo que não se tornem profissionais, não fiquem frustrados, saibam reconhecer os ensinamentos e oportunidades que o esporte oferece”- Marcos Belitzki.