Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 21.01.2020
A partir do próximo sábado (25.01) mais uma edição da Superliga B feminina entra em ação com a missão de promover o bom voleibol e garantir a ascensão de duas equipes à elite da modalidade no país. Está é a sétima temporada da competição, que contará com oito clubes participantes. Entre times estreantes e velhos conhecidos, a certeza é de que não vai faltar emoção na disputa pelo título.
No grupo que participa a temporada 2020 o São José dos Pinhais (PR) é o que tem maior número de participações na competição e jogará a quinta edição. O Bradesco Esportes (SP) entrará em ação na Superliga B feminina pela quarta vez, e o Feac/AFv Franca (SP), na segunda participação, completa a lista de clubes remanescentes de 2019.
O técnico Alex Paiva dirigiu o time paranaense em todas estas participações anteriores e confia no entrosamento das jogadoras e na força da torcida para a disputa deste ano. “A nossa expectativa é boa, de fazer uma grande competição. Esperamos uma edição bastante equilibrada. Tivemos uma temporada 2019 muito boa, conquistamos títulos importantes no voleibol paranaense. Conseguimos manter a base desta equipe para a Superliga B. Nossa aposta é no conjunto, temos bastante entrosamento. Entre as equipes nesta edição, nós somos a que mais participou, vamos para a quinta participação consecutiva, conhecemos bem a competição. Também apostamos em nossa torcida, que é apaixonada pelo voleibol, somos muito fortes jogando em casa”, contou Alex.
Estreiam na competição o Brasília Vôlei (DF) e o Itajaí Vôlei (SC), projetos que estiveram na Superliga feminina 18/19, além dos três clubes vindos da Superliga C 2019, que é o caso do Sport (PE) e do BluVôlei/Furb/SME (SC), equipe que substitui o AGEE (SP), que desistiu de participar. Completa a lista o ACV/PMC/Chape/Uno (SC), também vindo da Série C, mas que já esteve na Superliga B em outras duas ocasiões.
A competição terá a presença de nomes consagrados como a campeã olímpica Sassá, que defenderá o Itajaí. A experiente ponteira terá a responsabilidade de ser a capitã do clube catarinense e ser a referência em quadra ao longo da competição.
“A expectativa é grande, estamos muito ansiosas para estrear na competição. Vamos contar bastante com o apoio da torcida, como foi nos amistosos que fizemos por aqui na preparação para a Superliga B. A cidade está abraçando o time. O campeonato é longo e difícil. Precisamos manter a evolução a cada jogo, em nosso entrosamento. Sempre que tenho um novo desafio fico muito motivada. E por ser uma das mais experientes procuro ajudar as demais meninas, que me motivam bastante. Espero fazer o meu melhor em quadra para levar a equipe de Itajaí à elite”, comentou Sassá.
A Superliga B tradicionalmente serve como palco para os novos talentos desabrocharem para o voleibol nacional. Equipes formadas por atletas sub-23, sub-21 e até sub-19 não são raras. Um dos clubes que sempre aposta em jovens valore é o Bradesco Esportes, e nesta temporada não será diferente, como conta o treinador do time paulista, Ricardo Amêndola.
“Temos um grupo jovem, baseado em atletas com idade sub-21 e sub-19 que, apesar da pouca idade, vem treinando com muita seriedade e comprometimento. Vamos estrear em casa no dia 25 contra uma equipe tradicional do vôlei que está retornando ao cenário nacional (o Sport), o que engrandece o evento. Nossa expectativa é de fazer uma boa partida, tentando controlar tudo que envolve a estreia em um dos campeonatos mais fortes do país”, explicou Ricardo.
Todos os jogos da primeira rodada da Superliga B feminina acontecem neste sábado. O Bradesco Esportes enfrenta o Sport, às 16h30, em Osasco (SP), na Arena Bradesco. O Itajaí Vôlei estreia contra o ACV/PMC/Chape/Uno, no Ivo Silveira, em Itajaí (SC), às 18h30. São José dos Pinhais recebe o Feac/AFV Franca, em São José dos Pinhais (PR), no Ney Braga, às 18h. O duelo entre Brasília Vôlei e o Bluvôlei/Furb/SME acontece em Brasília (DF), às 19h30, no Sesi Taguatinga.
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro